Nos tempos de tribo, em que toda tecnologia que tínhamos era o arco, a flecha, o machado de pedra e alguns outros utensílios, e que nossas maiores aflições eram como garantir o alimento caçado do dia para nutrir a tribo e vez por outra defendê-la de rivais territoriais.
Preocupávamos acima de tudo com a nossa continuidade, com o legado que deixaríamos aos nossos descendentes e que não era terra, ou qualquer materialidade, até porque nada nos pertencia, tudo era da natureza, dela extraíamos o sustento, o abrigo, o ensinamento. A natureza ensina…
Preocupávamos acima de tudo com a nossa continuidade, com o legado que deixaríamos aos nossos descendentes e que não era terra, ou qualquer materialidade, até porque nada nos pertencia, tudo era da natureza, dela extraíamos o sustento, o abrigo, o ensinamento. A natureza ensina…
Ensina que não há árvore sem raiz, que os pássaros não cantam quando aprisionados, que a água sempre vence os obstáculos devidos sua essência maleável. Que o ar é invisível, para que ao menos ele, não queiramos deter.
Ensina que os ventos sopram a continuidade dos ciclos, transportando sementes e microorganismos de um lado ao outro para que tudo flua naturalmente, e ensina que tudo tem seu tempo, não há tempestade que não cesse e que não há calmaria eterna, o primeiro sacode e revolve as estruturas “acomodadas” e inférteis para que o segundo encontre novas possibilidades de superação e continuidade da vida.
No entanto, aprendemos isso sobre a natureza porque nossos antecessores nos ensinaram ler a natureza. Lê-se a natureza observando em silêncio.
Hábito cada vez mais distante dos filhos encarnados neste período da Terra. O tempo que sempre foi o “Deus da Razão”, agora é caro e acusado por faltar aos filhos da Terra.
Então, diante dos conflitos, as tormentas e enfrentamentos, vocês, filhos da Terra, continuam num processo obsessivo em busca de facilitações, de encurtamento do trajeto, de se possível enganar a natureza. Buscam-se respostas e responsabilidades fora, no outro, nas coisas, no mundo e quase sempre se isenta diante os fatos.
Pratique o silêncio!
Quem não sabe silenciar, não escuta o coração, não entende o que é intuição e não capta a ajuda espiritual.
Silencie!
Pois o barulho confunde, palavras e tentativas de justificativas constantes ludibriam e paralisam.
Silencie!
No silêncio da boca serrada, resta-lhe o pensamento, a consciência não falha e diante dela seja honesto, humilde e coerente.
Silencie!
E compreenderá que para tudo tem uma resposta em você e que tudo tem um sentido de ser e se ainda não compreender é porque não silenciou o sabotador dentro de você.
Silencie!
E então, harmonizar-se-á com o fato de que tudo tem um ciclo natural para acontecer, para ir e vir, para fluir, para ser.
Silencie!
Aprenderá que as tormentas sacodem, as tempestades amolecem e que como vieram se vão, o que importa é como você estará depois dela.
Silencie!
Para aceitar que a bonança não é acomodação, não é falta de desafios, mas sim a oportunidade de trabalhar ainda mais intensamente e melhor caso tenha amadurecido e se fertilizado durante a tempestade.
Silencie!
E responda: O que é que você esta deixando para os seus sucessores?
Silêncio, Pratique!
Mensagem de Rodrigo Queiroz sob inspiração do Caboclo Tupinambá
Mensagem de Rodrigo Queiroz sob inspiração do Caboclo Tupinambá
muita linda essa mensagem...o Silencio é uma prece!!!!
ResponderExcluir