por Helio Cruz
Encontramos esse texto e achamos bem interessante. Vale a
pena a leitura.
Um dos problemas mais
difíceis de ser enfrentado, pois a morte é sempre vista como mistério.
Todos nós temos
compromissos de reajuste perante a Lei que rege o Universo.
Prezados
irmãos e amigos, não pretendo com essa mensagem modificar o pensamento das
pessoas. Apenas estou passando uma informação, demonstrando a minha
crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender
as coisas, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar
para suas colheitas.
Por
que tantos morrem juntos em desastres? Haverá explicação para tantas
ocorrências “aparentemente inexplicáveis”?
Para
os que professam determinadas religiões, é impossível compreender o
sentido divino dessas tragédias, porque acreditam piamente que o homem
vive na Terra uma vez somente. Agora, para aqueles que admitem que já
viveram antes, fica mais fácil.
As
grandes comoções que ocorrem na vida material trazem sempre enormes
indagações e dúvidas por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos
das verdades evangélicas a respeito da “Lei de Causa e Efeito” e das
vidas sucessivas. Por este motivo, em determinados momentos de confusão
mental e de dúvidas terríveis, as criaturas chegam a questionar o próprio Criador:
Por que permitiu uma coisa dessas?
Esses
acontecimentos, chamados catastróficos, como por exemplo, acidentes aéreos,
marítimos, rodoviários, ferroviários e, hoje em dia, até por ato
terrorista, que ocorrem com grupos de pessoas, muitas delas sem se
conhecerem sequer, com famílias inteiras, em toda uma cidade ou até em uma
nação, não são determinados por Deus, por terem essas pessoas infringido
suas leis, nem obra do acaso. Na realidade, todas essas pessoas atingidas estão
marcadas, nos registros da espiritualidade, para participarem dessas
desencarnações coletivas.
Se
analisarmos esses fatos unicamente pelas causas humanas, poder- se-ia
chegar à conclusão da má sorte de se estar exatamente naquele lugar e naquele
momento. Entretanto, quando se expande esta compreensão e nela se agrega a
lei de causa e efeito e o princípio das vidas sucessivas, o cenário
começa a fazer sentido.
O
próprio Cristo não nos ensinou que quem com ferro fere, com ferro será
ferido? Dentro desse raciocínio legitimamente cristão, quem, em
conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que pagar em
conjunto?
Então,
podemos entender que nessas mortes coletivas há um encontro marcado
desses Espíritos, que foram protagonistas de equívocos de comportamento,
e na atual estada na Terra estão zerando as suas pendências.
Toda
ação que praticamos, boa ou má, recebemos de volta. Nosso passado
determina o nosso presente, ou seja, o que temos hoje é reflexo direto
do nosso ontem. Se o raciocínio vale na escala individual, por que não
valeria também para a escala coletiva?
Na
provação coletiva, dá-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes
do mesmo delito, ou seja, de ações gravíssimas praticadas num pretérito
longínquo, tais como: As Cruzadas, a Inquisição, as Guerras e similares,
isto é, uma gama de violências e absurdos. Em que todos os
participantes só se livram das dívidas quitando-as.
Mas
por que só agora? Perguntarão. É que somos Espíritos milenares e, por
este motivo, vamos adiando por várias encarnações a expiação necessária
e imprescindível para a reparação de nossos atos danosos. Mas, por não
haver mais condições de protelar tal decisão, chega o momento para
muitos desses devedores.
O
interessante é que o próprio Espírito assume, antes de reencarnar,
esse compromisso com o propósito de resgatar esses velhos débitos.
O
espírito André Luiz afirma esse fato:
“- Nós mesmos é que criamos o
carma e este gera o determinismo”.
Porém,
esses Espíritos presos na teia de suas construções infelizes e que
sucumbem não ficam desamparados.
A
Espiritualidade superior, possuindo o conhecimento prévio desses fatos,
providencia equipes de socorro para a assistência a esses Espíritos que
irão adentrar no plano espiritual.
É
importante saber que, mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para
todos, individualmente, a situação dos traumas e do despertar no outro plano
dependerá da evolução de cada um.
Desse
modo, a Providência Divina ampara àqueles que assumiram tais resgates
aflitivos e, por outro lado, ampara os que não vão fazer parte desse processo
coletivo.
Quem
não deve não paga! Diz o ditado popular. E é por isso que muitos perdem o
avião, o trem, o ônibus que se acidentaria dali a pouco, enquanto
outros viajam nesses meios de locomoção inesperadamente.
Segundo
um ensinamento evangélico, “não cai uma só folha da árvore sem que
Deus saiba”.
E,
com toda certeza, as mortes coletivas não são fatalidades nem obras
do acaso.
Muita
paz!
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