XANGÔ: é o orixá da Justiça, da sabedoria, da
política. Ele rege tanto a justiça divina quanto a justiça dos homens, de forma
imparcial, sem escolher lados. Seu poder é representado pela balança,
simbolizando o equilíbrio do julgamento. Ele é quem luta para manter o universo
divino balanceado e consistente. A representação de Xangô muitas vezes é feita
com um machado de dois gumes, que representa a força da justiça que corta para
os dois lados, representando a neutralidade do equilíbrio. Quem invoca a
justiça de Xangô deve ter em mente que também será julgado, e se estiver
devendo à justiça divina, também terá que pagar. Quando se pede a intervenção
de Xangô pela justiça é preciso estar atento que antes de nos ajudar, ele irá
analisar a nossa conduta, vai verifica se temos sido justos em nossa vida com
os nossos semelhantes. A balança deste orixá busca o equilíbrio, e tudo o
que não está de acordo com a Justiça Divina é contado. Ele nos provém da
justiça que buscamos de acordo com a nossa necessidade e merecimento.
OGUM: Ogum é um dos principais
Orixás na Umbanda, é o Orixá guerreiro, que protege contra as guerras e as
demandas espirituais negativas. Ele representa as demandas da vida, é um orixá
muito forte e justo, destemido e estratégico, conhecido por ser o responsável
pela manutenção da lei e da ordem no terreiro. Ogum é aquele que
abre caminhos em qualquer terreno que se possa imaginar e toma a iniciativa.
Coragem e nobreza fazem dele um orixá admirado por todos aqueles que se
inspiram na energia da ação, do ímpeto e da sabedoria. Por isso, muitas pessoas
pedem ajuda a Ogum quando sentem que suas vidas precisam de caminhos novos para
serem abertos.
OXÓSSI:
é o
patrono da linha dos CABOCLOS, o Senhor
das Matas – no qual é rei absoluto, portanto todas as espécies de plantas e o
reino animal têm ação deste orixá. Ele é um profundo conhecedor das ervas e de
seus poderes medicinais, sendo um curador poderoso, ele também é considerado um
caçador de almas, procura almas perdidas para catequizá-las. Os caboclos trazem consigo a energia
das matas e são sustentados pela força de Oxóssi, por isso vemos que os
caboclos geralmente são espíritos aguerridos, austeros, com uma forte presença
física e por vezes falam com um sotaque meio arrastado podendo ou não
intercalar algumas palavras que não são bem compreendidas. Usualmente, os
caboclos incorporam dando um grito, ou brado. É uma forma de mantra para alguns
e um grito de guerra para outros. Mas isso não é uma regra, muitos
trabalhadores dessa linha chegam em silêncio e mantêm um porte e uma fala
impecável, pois devemos sempre nos lembrar que caboclo é um grau e não uma
condição.
CABOCLO
DO ESPAÇO: Tem a
mesma força que os outros caboclos, só que esses caboclos fazem a cobertura dos
trabalhos para que nenhuma força inferior perturbe o andamento das giras.
Auxiliam os outros caboclos que estão em terra atendendo e dando passes, muitas
vezes ficando responsáveis por correr a gira dos filhos.
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS: No dia 15 de novembro de 1908, houve a
primeira manifestação desse caboclo, incorporando o médium Zélio Fernandino de
Morais, em uma sessão de kardecismo. Nessa sessão manifestaram-se em vários médiuns presentes, espíritos que se
identificaram como de indígenas ou caboclos e de escravos africanos. O dirigente dos trabalhos convidou esses
espíritos a se retirar advertindo-os acerca do seu (deles) atraso espiritual. Nesse momento Zélio tomado por uma
força estranha disse: "-
Se julgam atrasados estes espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa deste aparelho (o
médium Zélio), para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios
poderão dar a sua mensagem, e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual
lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a
igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.
E, se querem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete
Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim".
E assim
no dia 16 de novembro de 1908, em Niterói, no Rio de Janeiro, foi fundado o
primeiro centro de Umbanda: a Tenda Espírita Nossa Senhora da
Piedade, "porque assim como Maria acolhe o filho nos braços, também
seriam acolhidos, como filhos, todos os que necessitassem de ajuda ou conforto".
O
Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e sob a irradiação
da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto
emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima;
a flecha significa direção, o coração sentimento, e o conjunto significam
orientação dos sentimentos para o alto, para Deus.
SER
UMBANDISTA!!!
Ser Umbandista é amar a Deus acima de todas as coisas.
Ser Umbandista é amar a natureza e respeita-la, pois Deus esta lá!!
Ser Umbandista é reconhecer que os Orixás são Potências de Deus, Divindades, que manifestam as qualidades do Criador de Tudo e de Todos.
Ser Umbandista é ser amante da sabedoria, da virtude, da justiça e da humanidade.
Ser Umbandista é ser amigo dos pobres, desgraçados que sofrem, que choram, que tem fome e chamam pelo direito de justiça.
Ser Umbandista é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos,
a paz do gênero humano.
Ser Umbandista é levar para o terreno prático, aquele formosíssimo
preceito de todos os lugares e todos os séculos, que diz com infinita ternura
aos homens de todas as raças, desde o alto de uma cruz e com os braços abertos
ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma só família, sede irmãos”.
Ser Umbandista é pregar a tolerância; praticar a caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, é lutar contra a hipocrisia e o fanatismo.
Ser Umbandista é viver para a realização da Paz Universal, tendo pelos encarnados o mesmo respeito que se dedica aos desencarnados.
Ser Umbandista é ter uma crença religiosa sem tabus ou preconceitos, fundamentada na ética e no bom senso, sem ferir os valores dos bons costumes.
Ser Umbandista é respeitar a máxima que diz “somos imagem semelhança de Deus”, vendo Deus na presença do semelhante e em nós, através de nossas virtudes de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.
Ser Umbandista é reconhecer que as religiões são as chaves de Deus para abrir os corações dos homens e que são muitos corações, diferentes uns dos outros, assim como as religiões, mas que é apenas um o Chaveiro Divino, que está em todas as religiões.
Ser Umbandista é pregar a tolerância; praticar a caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, é lutar contra a hipocrisia e o fanatismo.
Ser Umbandista é viver para a realização da Paz Universal, tendo pelos encarnados o mesmo respeito que se dedica aos desencarnados.
Ser Umbandista é ter uma crença religiosa sem tabus ou preconceitos, fundamentada na ética e no bom senso, sem ferir os valores dos bons costumes.
Ser Umbandista é respeitar a máxima que diz “somos imagem semelhança de Deus”, vendo Deus na presença do semelhante e em nós, através de nossas virtudes de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.
Ser Umbandista é reconhecer que as religiões são as chaves de Deus para abrir os corações dos homens e que são muitos corações, diferentes uns dos outros, assim como as religiões, mas que é apenas um o Chaveiro Divino, que está em todas as religiões.
Ser Umbandista é dar de graça o que de graça recebemos.
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